6 vantagens da integração da assinatura digital ao prontuário eletrônico do paciente

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) recomendam o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) por verem diversas vantagens no documento. Ele elimina problemas do prontuário em papel, torna a atuação dos profissionais melhor e até contribui para a saúde coletiva, mesmo quando é usado por instituições privadas. 

Em cooperação técnico-científica desde 2002, a SBIS e o CFM estudam as melhores práticas para implantar e manter o prontuário eletrônico. 

“Os sistemas devem adotar mecanismos de segurança capazes de garantir autenticidade, confidencialidade e integridade das informações de saúde. A certificação digital é a tecnologia que melhor provê estes mecanismos” – consta na Cartilha da SBIS e do CFM.

O PEP foi permitido em 2007, com a resolução CFM Nº 1821/2007. Além de usar o certificado digital, toda instituição precisa ter Comissão de Revisão de Prontuários. 

Neste artigo, você entenderá quais as vantagens do prontuário eletrônico médico, segundo a SBIM e o CFM, e também os benefícios de substituir o prontuário em papel pelo eletrônico. Confira! 

1. Disponibilidade

O prontuário eletrônico pode ser acessado por diversas pessoas ao mesmo tempo e de diferentes lugares. Dessa forma, o trabalho da equipe de saúde é facilitado. Pode-se estudar um caso com uma junta de especialistas independentemente do local, o que tende a aumentar a qualidade dos tratamentos e dá mais agilidade às decisões médicas. 

2. Segurança da informação 

A obrigatoriedade da assinatura com certificado digital dá mais segurança aos dados do prontuário médico eletrônico. Ele tem camadas extras de segurança com criptografia, uma das tecnologias mais eficientes para impedir vazamento de dados. Outro profissional só poderá acessar o documento se tiver uma chave criptográfica e permissão do responsável. 

3. Menos erros 

Segundo o CFM e a SBIS, a adoção do prontuário eletrônico de saúde confere maior assertividade às informações dos prontuários. A quantidade menor de erros está ligada à padronização do modelo e recursos tecnológicos empregados no documento. Informações precisas são importantes em qualquer setor, na área médica é ainda mais essencial, já que irá interferir em decisões com impacto na qualidade de vida e até na sobrevivência dos pacientes. 

4. Redução de despesas 

De acordo com estudos internacionais, citados na cartilha da SBIM e CFM, o uso do prontuário eletrônico de saúde diminui as despesas para as instituições. Além da economia de papel, suprimentos para impressão (tinta, impressora e outros), devemos lembrar que os prontuários em papel ocupam espaço e exigem mais recursos para arquivamento. 

O deslocamento de documentos, com envio por correios, malotes e outros, também acarreta gastos. 

5. Compartilhamento de informações

O prontuário eletrônico é um documento restrito à consulta em uma determinada instituição de saúde. Mas, graças à digitalização, hoje temos o Registro Eletrônico de Saúde (RES), trata-se de um repertório compartilhado de informações para entender cenários da saúde coletiva. Assim, os dados antes restritos a um hospital, por exemplo, podem ser usados para estudos e relatórios para entender a situação em uma cidade, região, estado, país e outros. 

Pode-se entender as notificações de dengue em um determinado período e local a partir desses dados, cruzando informações da rede pública e privada, inclusive. Esses dados são fundamentais para desenvolver políticas públicas e planejamento. 

6. Eliminação do papel e suas limitações

Preservar os recursos naturais é uma preocupação mundial. A digitalização dos prontuários colabora bastante com essa demanda da humanidade. Ao suprimir o uso do papel, economiza-se diversos outros recursos, como já citamos anteriormente. Além de tornar as instituições mais sustentáveis, o prontuário eletrônico exclui outros problemas que podem ser causados pelo papel, vários deles já pincelados ao longo deste artigo. 

– Dificuldade de armazenamento

Todos os dias, hospitais, clínicas e outros serviços de saúde precisam registrar diversos dados de pacientes. São dezenas, às vezes milhares de dados, muito importantes. Ao utilizar papel, acumula-se cada vez mais papel para armazenar, o que exige estrutura para arquivar tudo por anos. O CFM pede que seja por 20 anos. É necessário designar pessoas, espaço e ter estratégia para manter os registros em prontuário seguros. 

– Fragilidade do papel

Papel é um recurso que estraga fácil, seja por causa do tempo armazenado ou acidentes (pequenos ou grandes), com água, fogo e outros. Dessa forma, é fácil perder os prontuários nos moldes tradicionais, já que dificilmente eles terão uma cópia, ao contrário de quem usa a versão eletrônica, armazenada em nuvem. 

– Baixa mobilidade

Com poucos cliques, é possível acessar um prontuário eletrônico, enquanto é preciso pedir malotes com esses documentos quando ele só existe na versão física. A baixa mobilidade pode atrasar tratamentos e questões legais, quando houver algum trâmite judiciário envolvido. 

– Ilegibilidade

A famosa letra de médico é um problema nos prontuários. O documento também pode se tornar ilegível por causa da fragilidade do papel, que sofre a ação do tempo e de outros agentes, os quais podem borrar tinta de caneta, provocar pequenos rasgos do papel, entre outros problemas. Com o prontuário eletrônico, esse problema não existe, já que ele é digitalizado. 

Prontuário eletrônico X prontuário digitalizado (escaneado)

A Resolução CFM Nº 1821/2007 legitima o uso do prontuário digitalizado, aquele que é feito em papel e depois escaneado. A prática é recomendada pelo CFM e pela SBIM, já que minimiza problemas como perda, estragos e facilita o acesso. Porém, o prontuário digitalizado é diferente do eletrônico. Quando escaneia-se o documento, é preciso manter o original por 20 anos. Só é possível eliminar o papel quando o documento é assinado com um certificado digital no padrão ICP-Brasil.

Certificado digital padrão ICP-Brasil aqui 

O CFM emite as carteiras profissionais digitalmente para incentivar o uso do certificado digital. Isso porque os processos com certificado são muito mais seguros, sustentáveis e assertivos, além de trazer diversas outras vantagens. A carteira de identificação do médico, em smartcard, pode ser vinculada a um certificado digital. Com isso, o profissional facilita seu trabalho e realiza diversas atividades com mais qualidade, rapidez e facilidade.

Emitimos o certificado digital para médicos no padrão ICP-Brasil, que é indicado pelo CFM. Você pode emitir via videoconferência ou em um dos postos de atendimento. Emita e desfrute de todas as vantagens o quanto antes!

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