Golpes pelo WhatsApp e envio de links maliciosos estão entre modalidades usadas por criminosos
Tentativas de golpes ou fraudes acontecem durante todo o ano. No entanto, em determinadas épocas, essas ocorrências aumentam. São períodos em que bandidos percebem um crescimento das oportunidades. Um exemplo é a Black Friday, que ocorre em novembro. A dica é redobrar os cuidados com a segurança digital.
Estima-se que 70% dos golpes estão vinculados à captura de dados pessoais, como senhas, por meio da chamada engenharia social. A preocupação com essa situação levou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e 20 bancos associados a promoverem, entre os dias 20 e 26 de outubro, a Semana da Segurança Digital. O objetivo foi contribuir para a conscientização do uso seguro da internet e dos canais digitais.
Conforme divulgado pela Febraban, pesquisa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) revela que o e-commerce espera faturar R$ 3,45 bilhões na Black Friday deste ano, que ocorre no dia 29 de novembro.
Ainda de acordo com a federação, quadrilhas aproveitam o momento de euforia com o grande volume de ofertas para aplicar golpes. A principal tática usada é a da engenharia social, que consiste na manipulação do usuário para que ele forneça informações confidenciais.
Por meio dessa prática, o cliente é induzido a informar os seus códigos e senhas para os estelionatários, o que gera as fraudes e golpes. A Febraban informou que a intenção da ação de conscientização é ajudar a criar uma forte cultura de proteção de dados no Brasil.
Golpes pelo WhatsApp
Golpes usando engenharia social são aplicados via WhatsApp, Instagram e Facebook. No caso do WhatsApp, por exemplo, a Febraban explica que os criminosos clonam a conta e enviam mensagens para os contatos da pessoa, passando-se por ela e pedindo dinheiro emprestado.
Conforme orienta a federação, uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” (Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas). Assim, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app.
A Febraban destaca ainda outro esquema muito usado pelas quadrilhas, envolvendo aplicativos e links maliciosos. “O golpe começa com o envio de um e-mail suspeito com um link. Ao clicar, é instalado um vírus e os bandidos ganham acesso ao dispositivo do usuário. Com essa técnica, comumente chamada de phishing, eles conseguem solicitar dados, como nomes de usuário e números de cartão, para realizar transações”, salienta.
Gostou deste conteúdo? Continue acompanhando nosso site e fique por dentro de assuntos relacionados a tecnologia, empreendedorismo e muito mais!